terça-feira, 20 de março de 2018

Terceira aula!

O professor retomou a aula passada, onde os estudantes buscaram interpretar, com as suas palavras, o que o sociólogo catarinense Pedro Demo quis dizer com as seguintes frases:

"Educar é mais que o mero instruir"

e

"Estudar [ou pesquisar] é modo de vida"

Alguns alunos releram suas respostas e o professor chamou a atenção para alguns aspectos pertinentes.

Em seguida, para integrar estas primeiras aulas e estas primeiras noções acerca da Educação, o professor fez uma fala a respeito da importância da leitura. Para instigar os alunos, questionou que livro eles haviam lido que tinha marcado as suas vidas.

Como se sabe, as pesquisas mostram, poucos foram ao alunos que indicaram terem lido livros inteiros. Os pouquíssimos exemplos que surgiram, tais como, "A Culpa é das Estrelas" e "Cinquenta Tons de Cinza", não haviam sido lidos inteiros.

Talvez, por esta razão, problematizou o professor, os estudantes acharam os filmes dos romances citados melhores do que os livros, quando se sabe que deveria ser diferente, já que, na grandessíssima maioria das vezes, quem lê um romance acha melhor (muito melhor, na verdade) o livro do que o filme; isso porque ao se ler um livro o processo imaginativo envolvido é o de criação. Nas palavras do serrano Mário Osório Marques, em seu livro "Escrever é Preciso", o leitor também é autor; quem lê á autor, ou ainda, coautor daquilo que está sendo lido.

Assim, por mais que recursos altamente tecnológicos sejam usados para se adaptar um livro ao cinema e por mais fidedigno que um filme possa ser ao livro, o processo imaginativo de autoria e criação de quem lê é sempre mais rico e significante. Decorre daí, que, na grandessíssima maioria das vezes, o livro é sempre melhor que o filme.

Para concluir a sua fala e o diálogo, o professor introduziu o conceito de Literatura Universal e instigou os estudantes a buscarem as listas dos 100 mais da literatura clássica, duas das quais o professor compartilha, abaixo:



Tendo encerrado estas primeiras aula que tinham por objetivo instigar, estimular e fazer com que os estudantes refletissem sobre o próprio processo educacional, o professor solicitou, como "tema de casa", que os estudantes respondessem à seguinte pergunta:

"É o ser humano que domina a natureza ou é a natureza que domina o ser humano?"

A pergunta acima foi pensada para se introduzir, na próxima aula, o estudo sobre as escolas do pensamento geográfico, a saber: 


e

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