terça-feira, 27 de março de 2018

Sexta aula!

O professor trouxe os dados de uma pesquisa que coloca o Brasil como a segunda população do mundo com menos noção da própria realidade (a pesquisa na íntegra está :::aqui:::) e fez os devidos comentários sobre questões envolvidas.

Nesse sentido, o professor alertou que a disciplina de Geografia pode ajudar, em muito, justamente nisso, que os estudantes sejam, cada vez mais cônscios da própria realidade, e isso de maneira crítica e transformadora.

Em seguida, retomou e considerou como concluído a discussão a respeito do determinismo e do possibilismo geográfico, estudado na aula passada.

Para integrar o assunto, o professor comentou acerca do determinismo biológico e do determinismo filosófico, bem como, dos possibilismo biológico e filosófico

Para dar exemplos deste pontos de vista, o professor trouxe a pergunta filosófica que muito foi debatida, a saber: "o ser humano é mau ou bom?"

Neste ponto, o professor citou o romance "O Senhor das Moscas", de William Golding (1911-1993), que, contrariamente ao romance de Robert Michael Ballantyne (1825-1894), em seu livro "A Ilha de Coral", coloca o homem como um ser mau.

Para contra-argumentar, o professor citou os entendimentos de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), para quem o homem se trata de uma ser bom, que, ao longo do tempo, pode ser degenerado pelo meio envolvente, entendimento que o filósofo francês formulou na célebre frase, a seguir:

"o homem nasce bom e a sociedade o corrompe"

sexta-feira, 23 de março de 2018

Quinta aula!

O professor retomou a aula passada, concluiu a retomada do conteúdo do ano passado, e, de imediato, passou a cobrar as respostas dos estudantes ao "tema de casa" proposto na penúltima aula.

Com base nas respostas dos estudantes, o professor explicou as escolas de pensamento geográfico determinista e possibilista.

A maioria externaram o entendimento de que não tem como o homem "dominar" totalmente a natureza; isto ficou ainda mais claro para eles quando o professor trouxe exemplos mais concretos e reais, tais como, furacões, tornados, erupções vulcânicas e terremotos.

Contudo, apesar da limitação biológica humana, o professor comentou acerca da crítica feita pela escola francesa à escola alemã, e, a respeito do mal causado à humanidade por este último tipo de pensamento, com ideologias e pseudociências como, por exemplo, a eugenia.

Comentou, ainda, que, se levada em conta a tecnologia, o pensamento determinista fica ainda mais em cheque e balançado.

O professor pretende voltar ao tema  ainda, pois, jovens adolescentes de países com problemas socioeconômicos, tais como, os brasileiros, têm de saber que não há uma determinação deste tipo, que cai sobre a cabeça da pessoa pobre, e, tal qual um destino irremediável, impede qualquer tipo de fuga ou de transformação.

São sugeridos os vídeos abaixo para pensar a questão desde um ponto de vista filosófico (a escola está sem professor de Filosofia), passando pelo ponto de vista biológico, até chegar no geográfico:













   

quinta-feira, 22 de março de 2018

Quarta aula!

O professor lembrou do tema de casa, solicitado na aula anterior, sobre as escolas geográficas do pensamento (Determinismo Possibilismo), e, combinou que os estudantes não esquecessem tal temática, que será retomada posteriormente.

Feito isso, passou à etapa de sondagem.

Para fazer isso, promoveu uma série de perguntas "abertas" (para a turma como um todo) e "fechadas" (pontualmente para alguns alunos) a respeito do conteúdo visto no ano anterior, a saber:

1) Quais os oceanos que banham a América?
2) Quais são as características descritivas do continente americano?
3) Nós somos americanos?
4) Nós somos latino-americanos?
5) Nós somos sul-americanos?
6) Que critério está sendo usado quando falamos em América?
7) Que critério está sendo usado quando falamos em América Latina e América Anglo-Saxônica?
8) Que critério está sendo usado quando falamos em América do Sul, América Central e América do Norte?
9) Por que há uma América rica e outra pobre?
10) Qual América é a rica e qual América é a pobre?
11) O que é pobreza e o que é riqueza?
12) Qual a distinção que devemos fazer entre riquezapobreza desenvolvimento?
13) Onde estão e quais são as riquezas naturais do continente americano?
14) Por que esta situação socioeconômica se instalou na América; o desenvolvimento na América Anglo-Saxônica e a falta dele na América Latina?
15) Quais as diferenças entre um colonização por exploração e uma colonização por povoamento?
16) Quais as diferenças básicas na visão teológica de católicos protestantes?
17) Quais são os países mais pobre da América? 
18) Qual é a conjuntura do Haiti e da Venezuela?
19) Quais são os países ricos da América?
20) Qual é a conjuntura dos EUA e do Canadá?

À medida que os alunos iam respondendo, o professor ia fazendo os comentários pertinentes, bem como, retirava dúvidas e aprofundava o conhecimento. 

Foi comentado, também, quando o professor retomou alguns aspectos do Alasca (permafrost), acerca de um artigo (The Uninhabitable Earth (A terra inabitável)) lido, no ano passado, e que versava sobre o Aquecimento Global

Neste ponto da aula, um dos alunos comentou sobre o "buraco na camada de ozônio", sendo que o professor fez as explicações necessárias.

terça-feira, 20 de março de 2018

Terceira aula!

O professor retomou a aula passada, onde os estudantes buscaram interpretar, com as suas palavras, o que o sociólogo catarinense Pedro Demo quis dizer com as seguintes frases:

"Educar é mais que o mero instruir"

e

"Estudar [ou pesquisar] é modo de vida"

Alguns alunos releram suas respostas e o professor chamou a atenção para alguns aspectos pertinentes.

Em seguida, para integrar estas primeiras aulas e estas primeiras noções acerca da Educação, o professor fez uma fala a respeito da importância da leitura. Para instigar os alunos, questionou que livro eles haviam lido que tinha marcado as suas vidas.

Como se sabe, as pesquisas mostram, poucos foram ao alunos que indicaram terem lido livros inteiros. Os pouquíssimos exemplos que surgiram, tais como, "A Culpa é das Estrelas" e "Cinquenta Tons de Cinza", não haviam sido lidos inteiros.

Talvez, por esta razão, problematizou o professor, os estudantes acharam os filmes dos romances citados melhores do que os livros, quando se sabe que deveria ser diferente, já que, na grandessíssima maioria das vezes, quem lê um romance acha melhor (muito melhor, na verdade) o livro do que o filme; isso porque ao se ler um livro o processo imaginativo envolvido é o de criação. Nas palavras do serrano Mário Osório Marques, em seu livro "Escrever é Preciso", o leitor também é autor; quem lê á autor, ou ainda, coautor daquilo que está sendo lido.

Assim, por mais que recursos altamente tecnológicos sejam usados para se adaptar um livro ao cinema e por mais fidedigno que um filme possa ser ao livro, o processo imaginativo de autoria e criação de quem lê é sempre mais rico e significante. Decorre daí, que, na grandessíssima maioria das vezes, o livro é sempre melhor que o filme.

Para concluir a sua fala e o diálogo, o professor introduziu o conceito de Literatura Universal e instigou os estudantes a buscarem as listas dos 100 mais da literatura clássica, duas das quais o professor compartilha, abaixo:



Tendo encerrado estas primeiras aula que tinham por objetivo instigar, estimular e fazer com que os estudantes refletissem sobre o próprio processo educacional, o professor solicitou, como "tema de casa", que os estudantes respondessem à seguinte pergunta:

"É o ser humano que domina a natureza ou é a natureza que domina o ser humano?"

A pergunta acima foi pensada para se introduzir, na próxima aula, o estudo sobre as escolas do pensamento geográfico, a saber: 


e

sexta-feira, 16 de março de 2018

Segunda aula!

Visto que muitos alunos que estavam presentes hoje haviam faltado à aula de ontem, o professor fez uma breve fala para se apresentar e para fazer as combinações do Ano Letivo. Falou da importância o caderno, das regras de convivência e do modo de avaliação.

Em seguida, explicou como funciona o presente espaço e o grupo de estudos fechado do Facebook.

Feito isso, o professor retomou as noções, trabalhadas no ano passado, acerca do "estudar para si mesmo", de Nietzsche, de seu livro, "Escritos sobre Educação", e, em seguida, introduziu a seguinte a noção: retirada do livro "O Conde de Monte Cristo" (Alexandre Dumas (1802-1870)), do diálogo entre dois dos importantes personagens da obra, a saber:

DIÁLOGO:

Abade Faria: "Em troca da sua ajuda, eu ofereço algo muito valioso." 
Dantè: "Minha liberdade?" 
Abade Faria: "A liberdade pode nos ser tirada, como você bem sabe. Eu te ofereço meu conhecimento.” 

PERSONAGENS:

- Abade Faria : padre italiano. Condenado em 1811 para crimes com implicações políticas, ele encontra Edmond Dantès no Castelo de If, onde os dois estão detidos. Culto, científico, poliglota e considerado como louco pelos guardas. Ele fez amizade com Edmond Dantès com quem ele elabore um plano de evasão. Antes de morrer de um acidente vascular cerebral, ele revela a localização do seu tesouro na ilha de Montecristo que permita a Edmond Dantès de financiar a sua vingança. O personagem é inspirado em José Custódio de Faria. 

Edmond Dantès: Filho de Louis Dantès e namorado de Mercédès Herrera. No início, Edmond Dantès é imediato a bordo do navio o "Faraó” e futuro capitão do mesmo. Ele é denunciado por “seus” amigos Fernand Mondego e Danglars como espião bonapartista. Edmond é preso e encontra-se detido no Castelo de If (prisão situada ao largo da costa de Marselha), ele é mantido preso por Villefort durante o Governo dos Cem Dias. Após a sua fuga, ficou preso durante 14 anos da sua vida, e para esclarecer a verdade e que nenhum crime fique sem castigo, Edmond Dantès utilize vários disfarces e realiza com paciência os seus planos de vingança desde da Itália e depois em França.

Emerge do diálogo entre os personagens acima, a noção de que TUDO pode ser tirado de uma pessoa, até mesmo a sua liberdade... Tudo, tudo mesmo... Mas, há uma coisa que não pode ser tirada, roubada...: o conhecimento... 

Feita a explanação acima, o professor solicitou que os estudantes respondessem, em seus cadernos, com as próprias palavras, a interpretação que faziam das máximas abaixo, que são do sociólogo catarinense, Pedro Demo:

"Educar é mais que o mero instruir"

e

"Estudar [ou pesquisar] é modo de vida"

Enquanto os estudantes respondiam, o professor passava de classe em classe conversando com os alunos, orientando e falando com a turma. Após o tempo dado para a realização da tarefa, o professor solicitou que alguns dos alunos lessem as suas respostas, que, por sua vez, serviram de subsídio para discussões e (re)construção de opiniões.

quinta-feira, 15 de março de 2018

Primeiro dia de aula!

O professor conversou com os alunos, todos eles estudantes da escola desde o ano passado, e, muitos, desde a inauguração da mesma, em 2015. Não há alunos novos no grupo.

Em seguida, solicitou um caderno de geografia, com as páginas numeradas, o que pode ser feito pelo próprio aluno, no canto superior de cada folha. Foi lembrado, também, que o caderno é peça chave da avaliação, devendo estar sempre atualizado e caprichado.

Feito isso passou a explicar sobre o grupo de estudos fechado do Facebook, bem como, sobre o presente ciberespaço.

Foi ressaltado que, uma vez havendo dois lugares distintos para que o aluno acompanhe o conteúdo que está sendo estudado diariamente, não há o porquê de o aluno não estudar com qualidade. Ressaltou-se, entretanto, que todos estes espaços virtuais só servem para somar, nunca para prejudicar aqueles que não têm Internet e/ ou não querem interagir por estes meios.

Em seguida, o professor passou a retomar a noção vista no ano anterior, vinda do filósofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), do livro "Escritos sobre Educação", a saber: a de que no tempo de Nietzsche, século XIX, as pessoas estavam estudando para o Estado. Segundo o filósofo alemão, isso era ruim, ou ainda, não era a melhor e mais adequada forma de estudar, pois, considerando o estudar desse modo, o estudante busca estudar para ter sucesso, e é justamente este o erro. Para Nietzsche, as pessoas deveriam estudar para elas mesmas, cada estudante deveria estudar para si mesmo, e, fazendo isso, cada um teria, a seu tempo, o sucesso como consequência e não como objetivo.

Nietzsche quer, com isso, colocar o estudo como algo que deve ser feito para a pessoa e somente ela, como algo prazeroso, como um investimento pessoal que tem de ser consciente e rigoroso, não como uma obrigação ou como algo necessário para tão somente se alcançar um emprego ou um trabalho, mundo dos negócios, Mercado, etc..

Após esta retomada, o professor indicou que, na próxima aula, irá tratar sobre uma noção advinda do livro "O Conde de Monte Cristo", de Alexandre Dumas, a saber: a de que tudo nos pode ser roubado, menos o... ::: [aguardem a próxima aula (e a próxima publicação)] :::

10ª AULA: A IDEIA DE EUROPA (DESENVOLVIMENTO)!

Neste dia, que foi de volumosas e insistentes chuvas, em Porto Alegre, muitos estudantes faltaram. Em virtude disso, as turmas 91 e 92 foram...