Visto que muitos alunos que estavam presentes hoje haviam faltado à aula de ontem, o professor fez uma breve fala para se apresentar e para fazer as combinações do Ano Letivo. Falou da importância o caderno, das regras de convivência e do modo de avaliação.
Em seguida, explicou como funciona o presente espaço e o grupo de estudos fechado do Facebook.
Feito isso, o professor retomou as noções, trabalhadas no ano passado, acerca do "estudar para si mesmo", de Nietzsche, de seu livro, "Escritos sobre Educação", e, em seguida, introduziu a seguinte a noção: retirada do livro "O Conde de Monte Cristo" (Alexandre Dumas (1802-1870)), do diálogo entre dois dos importantes personagens da obra, a saber:
DIÁLOGO:
Abade Faria: "Em troca da sua ajuda, eu ofereço algo muito valioso."
Dantè: "Minha liberdade?"
Abade Faria: "A liberdade pode nos ser tirada, como você bem sabe. Eu te ofereço meu conhecimento.”
PERSONAGENS:
- Abade Faria : padre italiano. Condenado em 1811 para crimes com implicações políticas, ele encontra Edmond Dantès no Castelo de If, onde os dois estão detidos. Culto, científico, poliglota e considerado como louco pelos guardas. Ele fez amizade com Edmond Dantès com quem ele elabore um plano de evasão. Antes de morrer de um acidente vascular cerebral, ele revela a localização do seu tesouro na ilha de Montecristo que permita a Edmond Dantès de financiar a sua vingança. O personagem é inspirado em José Custódio de Faria.
- Edmond Dantès: Filho de Louis Dantès e namorado de Mercédès Herrera. No início, Edmond Dantès é imediato a bordo do navio o "Faraó” e futuro capitão do mesmo. Ele é denunciado por “seus” amigos Fernand Mondego e Danglars como espião bonapartista. Edmond é preso e encontra-se detido no Castelo de If (prisão situada ao largo da costa de Marselha), ele é mantido preso por Villefort durante o Governo dos Cem Dias. Após a sua fuga, ficou preso durante 14 anos da sua vida, e para esclarecer a verdade e que nenhum crime fique sem castigo, Edmond Dantès utilize vários disfarces e realiza com paciência os seus planos de vingança desde da Itália e depois em França.
Emerge do diálogo entre os personagens acima, a noção de que TUDO pode ser tirado de uma pessoa, até mesmo a sua liberdade... Tudo, tudo mesmo... Mas, há uma coisa que não pode ser tirada, roubada...: o conhecimento...
Feita a explanação acima, o professor solicitou que os estudantes respondessem, em seus cadernos, com as próprias palavras, a interpretação que faziam das máximas abaixo, que são do sociólogo catarinense, Pedro Demo:
"Educar é mais que o mero instruir"
e
"Estudar [ou pesquisar] é modo de vida"
Enquanto os estudantes respondiam, o professor passava de classe em classe conversando com os alunos, orientando e falando com a turma. Após o tempo dado para a realização da tarefa, o professor solicitou que alguns dos alunos lessem as suas respostas, que, por sua vez, serviram de subsídio para discussões e (re)construção de opiniões.
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