REGISTRO DA PRÁTICA (Diário de Classe e Notas de Aula), do
Professor Donarte Nunes dos Santos Júnior,
E.M.E.F. PORTO NOVO,
Prefeitura de Porto Alegre – SMED/ RME
Neste encontro, o professor, utilizando-se de um notebook, da TV passeante da escola, e do software Google Earth™, conduziu aula expositiva e dialogada situando, geograficamente, a Europa.
Foi explicado o conceito de situar geograficamente, a localização relativa, bem como, a respeito de sua importância no sentido de colocar, por assim dizer, dentro da compreensão do estudante, a região geográfica que está sendo estudada, no caso, o mapa do continente estudado, o continente europeu.
O professor chamou a atenção para o fato de a Europa ser, do ponto de vista físico (Physis" (φύσις), tão somente, uma península da Ásia. Neste momento, viu-se a etimoloogia deste termo: "península", que tem origem no latim, "paeninsula", que é a junção de "paene" (quase) e "insula" (ilha). Chamou-se a atenção ainda a respeito de um único continente, a Afroeurásia, e, de suas conexões (naturais) e desconexões (artificiais (Canal de Suez)), vide ilustrações, abaixo. Neste ponto, o professor ainda comentou a respeito da terminologia correta em relação a esta regionalização física ("Afro-Eurásia" e "Eurafrasia").
Fotografia que mostra uma pequena península,na costa da Ucrânia. Fonte: PENÍNSULA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2025. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Pen%C3%ADnsula>. Acesso em: 17 de jun. 2025.
Representação de efeito 3D com a maior porção de terras contínuas da Terra, a Afroeurásia. Fonte: AFRO-EURÁSIA. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2025. Disponível em: <https://en.wikipedia.org/wiki/Afro-Eurasia>. Acesso em: 17 de jun. 2025.
A aula seguiu com uma viagem guiada pelos limites geográficos que enquadram a Europa, a saber:
A Europa é banhada, a norte, pelo Oceano Glacial Ártico. A leste, o continente separa-se da Ásia pelos Montes Urais, o rio de mesmo nome o Mar Cáspio, os Montes Cáucaso e pelo Mar Negro.
A sudeste, separa-se da Ásia pelos estreitos de Bósforo e de Dardanelos.
Ao sul, a Europa é banhada pelo Mar Mediterrâneo.
A oeste, a Europa é banhada pelo Oceano Atlântico.
Para ir além, ainda que no nível da introdução aos estudos de Europa (e transversalidades), recomenda-se que o estudante assista ao documentário abaixo:
A Incrível Jornada Humana, episódio 3 (EUROPA) - Documentário, 2009
Fonte: Disponível em <https://youtu.be/dpGO34I8i4U?si=DN3yyuY8l7NUmj4N>. Acesso em 17 de jun., 2025.
Aula expositiva dialogada introdutória aos estudos de Europa. Para tanto, foram utilizadas as "Ideias de Europa", do polímata francês, George Steiner (1929-2020), retiradas no livro de mesmo nome.
Aspecto da capa do livro "La Idea de Europa", utilizado, por assim dizer, como porta de entrada para os estudos de Europa. Fonte: Disponível em <https://www.amazon.com.br/Pensioner-Churchill-Cambridge-Comparative-Literature/dp/9681678664>. Acesso em 11 de jun., 2025.
As notas das aulas ficaram, mais oiu menos, assim:
- Os cafés: segundo
Steiner, não houvessem os cafés, não haveria Europa. Os
cafés são lugares de cultura, leitura e pensamento.
-
As ruas e praças: as
ruas, segundo Steiner têm escala humana, feitas para andar, para o
homem, não para o automóvel. Assim, o europeu acaba por trabalhar
perto de onde mora, bem como, vai andando, ou, de bicicleta para o
trabalho.
As ruas têm nomes
de grandes personalidades; as praças, são locais para lazer.
- A paisagem:
para Steiner, a paisagem europeia, sendo mais plana do que
montanhosa, mais une do que separa os diferentes povos que compõem
aquele continente.
- Herança
judaico-cristã e grega: trata-se da herança cultural religiosa.
Primeiro o povo judeu, com a noção de um único Deus. Também com a
noção de bem e de mal. Em segundo lugar, a religião cristã, com a
noção de amor como o maior mandamento.
Destas duas
primeiras, decorrem praticamente todo o sistema moral e ético, bem
como, o de leis.
Em terceiro, os
gregos, dos quais se herda a Filosofia, a Lógica e a Matemática.
- Ideia de
fim: a última ideia é uma ideia de fim mesmo. Fim no sentido de
fim do mundo (Apocalipse (da Bíblia)), bem como, de fim de uma
civilização, de uma cultura que não de certo, que, mesmo depois de
toda a Fé e Razão,
não soube ser superior,
no bom sentido do termo.
Para ir além, ou ainda, integrar, retomar ou recompor os estudos feitos em aula, é interessante assistir e / ou ouvir, respectivamente, a videoaula e audioaula, abaixo:
A Ideia de Europa, no Geografia p/ sentir! (c/ o Prof. Donarte)
Fonte: Disponível em <https://youtu.be/_J6GtIKNVn0?si=i3oLk7IsNOLaWKII>. Acesso em 03 de jun., 2025.
Audioaula sobre A ideia de Europa, feita pelo Prof. Donarte.
Fonte: Disponível em <https://creators.spotify.com/pod/profile/donarte/episodes/A-ideia-de-Europa--ou-ainda--o-Esprito-europeu-evtngl>. Acesso em 03 de jun., 2025.
Introdução aos estudos de Europa, que foram iniciados através de aula expositiva e dialogada que tinha, como teor principal, os argumentos do crítico literário, professor na Universidade de Cambridge e Genebra, George Steiner (1929-2020), no livro "La Ideia de Europa".
Correção da avaliação sem consulta, que objetivava "analisar criticamente de que forma a hegemonia europeia foi exercida em várias regiões do planeta, notadamente em situações de conflito, intervenções militares e/ou influência cultural em diferentes tempos e lugares (EF09GE01)" e "identificar eventos históricos que possibilitem a compreensão da forte influência que o continente europeu exerceu na organização econômica e cultural do planeta (EF09GE01RS-01)".
Nesta aula, através de aula expositiva dialogada, o professor introduziu os estudos de Europa. Fez isso fazendo uma apresentação dos aspectos gerais do continente europeu que, do ponto de vista físico, é tão somente uma península da Ásia.
Entretanto, o professor intruiu em relação à questão cultural, na qual a Europa, então, destaca-se como um Continente.
Para entrar, de fato, nos estudos de Europa, o professor se utilizou das noções de George Steiner (1929-2020) que em seu livro "La Idea de Europa", destaca cinco Ideias que perfizeram o Espírito europeu, a saber:
- os cafés
- as ruas e as praças
- a paisagem
- a herança judaico-cristã e grega
- a ideia de fim.
Nesta aula, entretanto, houve tempo para, apenas, a apresentação em relação as duas primeiras Ideias.
GEORGE STEINER. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2025. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/George_Steiner>. Acesso em: 07 de mai. 2025.
Aspecto da capa do livro "La Idea de Europa", de George Steiner.
Para is além, assistir a videoaula, bem como, ouvir a audioaula, abaixo:
Videoaula sobre A ideia de Europa, feita pelo Prof. Donarte.
Audioaula sobre A ideia de Europa, feita pelo Prof. Donarte.
Nesta aula, o professor executou o filme "O MENINO DO PIJAMA LISTRADO. Direção de Mark Herman. Estados Unidos: Miramax e Walt Disney Studios Motion Pictures, 2008" para que os alunos assistissem, e, a respeito dele, tomassem notas.
Trailer do filme "O MENINO DO PIJAMA LISTRADO. Direção de Mark Herman. Estados Unidos: Miramax e Walt Disney Studios Motion Pictures, 2008".
O professor retomou aspectos da última e antepenúltima aulas, que versaram, respectivamente, a repeito de:
- Economias Planificadas
- Concepções antigas de Economias Planificadas ("planas", igualitárias (?))
- Economias centrlizadas, totalitárias, ditatoriais e mão de ferro
- Ordem (Ordem Geopolítica)
- a antiguidade no uso deste termo
- Nova Ordem (Ordem Geopolítica Mundial)
- o contexto histórico para esta terminologia.
- Mundo Bipolar
- Guerra Fria (EUA (Capitalismo) vs. URSS (Socialismo)).
Feito isso, o professor passou à aula de hoje, aula expositiva dialogada sobre o Muro de Berlim.
Para fazer isso, em termos de contextualização, o professor explicou os fatos, finais, em termos hitoriográficos, relativos à Segunda Grande Guerra.
Foi feita a explicação a resepito do acordo de "não mútua agressão" entre Hitler (1889-1945) e Stalin (1878-1953), e, a resepito do rompimento do trato, por parte de Hitler.
Explicou-se como os soviéticos se arranjaram estrategicamanete para responder à agressão nazista; tática defensiva de destruir e recuar; falou-se curioso fenômeno climático da época (inverno de 1940-1941), o vitorioso General Winter (General Inverno (ver ilustração, abaixo)), que causou a perda, só nos primeiro meses da invasão (1941), de mais de 25% das tropas alemãs.
"General Inverno", de uma ilustração de primeira página de 1916 do jornal francês Le Petit Journal. Fonte: INVERNO RUSSO. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2023. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Inverno_russo>. Acesso em: 26 de mar. 2025.
Explicou-se sobre o processo de "achatamento", "esmagamento", "sanduíche", pelo qual passou a Alemanha, desde o front de batalhas leste, ou seja, o contra-ataque dos soviéticos - e as diversas etnias mandadas à morte pelos russos -, bem como, desde o front de batalhas oeste, com o desembarque na Normandia, da parte dos Aliados.
Neste ponto, foram indicados alguns filmes, para que os alunos assistissem com as suas famílias, a saber:
- O RESGATE do Soldado Ryan. Direção de Steven Spielberg. Glendale: Dreamworks Pictures, 1989.
- OPERAÇÃO Valquiria. Direção de Bryan Singer. Los Angeles: MGM, 2008.
Os filmes acima foram ecolhidos em virtude de serem filmes que possibilitam, aos estudantes, a (re)construção de noções que têm a ver com as (i) dificuldades para se galgar, na Sengunda Grande Guerra, território, bem como, dos (ii) sacrifícios, da parte de todos os Aliados,para se esmagar o exército alemão, e, ainda: (iii) a fúria, da parte de muitos dos generais alemães contra o seu Fuhrer (Líder), a ponto de quererem matá-lo (vide treilers, abaixo).
Treiler do filme O RESGATE do Soldado Ryan. Direção de Steven Spielberg. Glendale: Dreamworks Pictures, 1989
Treiler do filme OPERAÇÃO Valquiria. Direção de Bryan Singer. Los Angeles: MGM, 2008.
Em seguida, foi explicado a respeito da derrocada alemã, das cirncunstâncias do suicídio de Hitler e de sua mulher, a respeito da queda de Berlim, que, no pós-guerra, foi dividida em setores ou zonas (conforme mapa abaixo), bem como, da fronteira, do limite artificial que, posteriormente, separou a Alemanha Ocidental da Alemanha Oriental (ver mapa abaixo):
"Divisão de Berlim", de uma ilustração de primeira página de 1916 do jornal francês Le Petit Journal. Fonte: MURO DE BERLIM. In: WIKIPÉDIA, a enciclopédia livre. Flórida: Wikimedia Foundation, 2023. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Muro_de_Berlim>. Acesso em: 26 de mar. 2025.
Neste ponto, em relação à divisão de Berlim, e, da Alemanha inteira, em setores/ zonas, foi explicado a real necessidade disso, qual seja, a de que os Aliados tiham de reestabelecer a Paz, bem como, caçar os criminosos de guerra.
Então, nesse ponto, foram explicados alguns dos maiores crimes de guerra perpretados pelos nazistas, a saber: a perseguição de etnias pretas, ciganas e judias, bem como, respeito das bases da ideologia naista.
Fez-se isso justamente em tempos de Guerra entre Israel e Hamas, para que os estudantes fossem sensibilizados a respeito da história e do sofrimento do povo judeu ao longo de milênios; explicado com a devida contextualização histórica, desde Ramsés II (1.303 a.C. - 1.213 a.C.), passando por Nabucodonosor II (605 a.C. - 562 a.C) e os romanos (dominação, aproximada, entre os anos de 60 a.C. até o século IV d.C.), até chegar à Segunda Grande Guerra.
Neste ponto da aua, o professor sugeriu livros e filmes, porém, especificamente, livros e filmes a repeito do período histórico que era o tema principal da aula, voltando, assim, ao assunto da Segunda Grande Guerra. Os livros e filmes indicados, foram:
BOYNE, John; JEFFERS, Oliver. O menino do pijama listrado. São Paulo: Seguinte (Companhia das Letras), 2017
KENEALLY, Thomas. A Lista de Schindler. Rio de Janeiro: Record, 1994
Ao falar sobre os livros, o professor instou fortemente os alunos a lerem primeiro os livros sugeridos, e, só depois, que eles assistissem, com os familiares, os filmes, abaixo:
O MENINO DO PIJAMA LISTRADO. Direção de Mark Herman. Estados Unidos: Miramax e Walt Disney Studios Motion Pictures, 2008
A Lista de Schindler. Direção de Steven Spielberg. Los Angeles: Universal Pictures, 1993
Foram sugeridos, ainda, os seguintes filmes..:
A VIDA é Bela. Direção de Roberto Benigni. Melampo. Cinematografica. Arezzo: Cecchi Gori Group, 1997.
RIPHAGEN. Direção de Pieter Kuijpers. Bruxelas: September Films, 2016
Sugeriu-se os filmes acima para que os estudantes pudessem (re)contruir, com mais realismo,os horrores que são, de fato, e os crimes de uma guerra, especificamente os da Segunda Grande Guerra para que, assim, refletissem a respeito da Alteridade, a respeito do Outro, e, assim, a partir do respeito e da valoração pudessem compreender o importância do convívio e das trocas pacíficas entre os povos.
Com base nisso tudo, o professor passou ao momento final da aula, encaminhando o assunto à questão do Muro de Berlim, fazendo isso, também, através de uma historiografia, na qual, citou o inicio da chamada "Operation Rose”, a operação de dividir Berlim, a madrugada entre os dias 12 e 13 de agosto de 1961 (à meia-noite de 13 de agosto de 1961, a Alemanha Oriental fechou as fronteiras ao redor de Berlim Ocidental).
Falou-se, então, a respeito do "muro inicial" (barreiras com "rolos" (60cm) e "telas" de "arame farpado") e das primeiras deserções, tais como, a do soldado da "Polícia de Alerta", da então "República Democrática Alemã",Konrad Schumann (1942-1998), que, no dia 15 de agosto, aos 18 anos, ao ser destacado para guarnecer uma das esquinas berlinenses, entre as ruas Bernauer e Ruppiner, pulou o muro para o lado Ocidental (ver fotos históricas, abaixo).
Aspecto inicial de Konrad Schumann (1942-1998), na época, aos 18 anos. Como se pode obvervar, ele se encontrava escorado, fazendo o policiamento entre as ruas Bernauer e Ruppiner, em Berlim, momentos antes de iniciar a sua corrida de fuga para o lado Ocidental. Foto de Peter Leibing, com 19 anos, à época. Fonte: Chronos Media GmbH/ullstein bild. Disponível em: <https://mashable.com/feature/jumping-the-berlin-wall>. Acesso em 26 de mar., 2025
Konrad Schumann (1942-1998) inicando a sua corrida para a liberdade. Foto de Peter Leibing. Na época, quando as pessoas, do lado ocidental, perceberam as intenções de Schumann, passaram a gritar "Komm rüber!" ("venha"), ao que Schumann partou e pulou... Fonte: Chronos Media GmbH/ullstein bild. Disponível em: <https://mashable.com/feature/jumping-the-berlin-wall>. Acesso em 26 de mar., 2025
Konrad Schumann (1942-1998) saltando (parte 1 de 2) por sobre aquilo que, depois, viria a ser o Muro de Berlim, um muro que contava, na vertical,com 3,60m de altura (4,20m, em algumas pontos) acrescido, na horizontal, de uma série de obstáculos, e com 155km, circundando toda a Berlim Ocidental. Foto de Peter Leibing. Fonte: Chronos Media GmbH/ullstein bild. Disponível em: <https://mashable.com/feature/jumping-the-berlin-wall>. Acesso em 26 de mar., 2025
Konrad Schumann (1942-1998) saltando (parte 2 de 2) e desertando para Berlim Ocidental. Após ter saltado, Schumann foi socorrido por uma viatura de polícia de Berlim Ocidental que o levou em segurança para longe daquele local. Foto de Peter Leibing. Fonte: Chronos Media GmbH/ullstein bild. Disponível em: <https://mashable.com/feature/jumping-the-berlin-wall>. Acesso em 26 de mar., 2025
Konrad Schumann (1942-1998), vinte anos após o seu histórico salto, diante da foto icônica de Peter Leibing. Ao longo dos 28 anos em que o Muro de Berlim esteve de pé, Schumann recebeu uma dezena de cartas de seus pais, nas quais eles imploravam que voltasse a Berlim Oriental. Konrad nunca cedeu às tentações. Com a queda o Muro (em 1989), ao então retornar para uma visita, descobriu que tais cartas foram todas ditadas pela Stasi, a temível polícia secreta comunista. Fonte: Chronos Media GmbH/ullstein bild. Disponível em: <https://mashable.com/feature/jumping-the-berlin-wall>. Acesso em 26 de mar., 2025
Konrad Schumann (1942-1998) frente àquilo que havia se tornado o Muro de Berlim, no mesmo local de seu salto histórico. Muitos amigos de Schumann nunca aprovaram a atitude dele, e, por isso, romperam relações com ele. A partir da queda do muro, na madrugada do dia 9 de novembro de 1989, Konrad passou a se sentir livre, mas, sofrento de depressão em virtude do rompimento com os laços familiares e amigáveis, acabou por se suicidar à 20 de junho de 1998, aos 56 anos. Schumann foi encontrado enforcado no pomar de sua casa, às margens do rio Elba, na cidade de Kipfenberg, na Alta Baviera. Ele nunca ganhou um centavo com a foto histórica! Fonte: Disponível em: <https://www.mdig.com.br/index.php?itemid=53196>. Acesso e 26 de mar., 2025
Com tudo isso, o professor integrou a aula explicando a respeito do que foi o Muro de Brelim e os limites constituídos ao longo de todo o território alemão, entre as AlemanhaOcidental e Oriental, que, de 1952 a 1989, foram separadas, inteiramente, por um elaborado sistema de barreiras que impedia que as pessoas viajassem, da Alemanha Oriental para a Alemanha Ocidental, ou seja, da República Democrática Alemã (Oriental (socialista)), para a República Federal da Alemanha (Ocidental (capitalista)), sem a devida permissão do governo.
A extensão dessa fronteira, entre os dois blocos de poder da Guerra Fria; chamada de "Fronteira do Estado Ocidental" (Innerdeutsche Grenze), pelos governantes da RFA (Alemanha Ocidental); "Fronteira da Zona" (Zonengrenze), pelos goverantes RDA (Alemanha Oriental), era de 1.378 km.
Já Berlim Ocidental, desde 1961, estava isolada, ilhada, circundada e separada de sua metade oriental e arredores por um muro (Muro de Berlim), com extensão de 155 km (ver os mapas, abaixo).
Mapa com as zonas de ecupação, que viriam a constituir fronteiras e limites entre as Alemanhas Ocidental e Oriental, com destaque, novamente, para Berlim.
Mapa do Muro de Berlim. Fonte: MURO DE BERLIM. In: Maps Berlin, 2025. Disponível em: <https://maps-berlin.com/>. Acesso em: 26 de mar. 2025.
Nesta aula, o professor ministrou aula expositiva dialogada a respeito da evolução dos conceitos de "Guerra", "Ordem", "Nova Ordem" e "Nova Ordem Mundial", bem como de "Mundo Bipolar" e "Guerra Fria".
Fez isso, retomando os conceitos desde a Antiguidade, através de exemplos retirados do escrito História, do pai da Geografia e da História, Heródoto (485 a.C - 425 a. C.), bem como, dos escritos Ilíada e Odisséria, de Homero (928 a. C. - 898 a. C.), o fundador da poesia épica.
Feito isso, chegou-se até a "Nova Ordem Mundial", pós Segunda Grande Guerra (1939-1945), que gerou, por conseguinte, o chamado "Mundo Bipolar" e a "Guerra Fria" (1947-1991).
O professor distribuiu para os estudantes uma folha de papel com o texto base para este estudo. Isso podeser revisto, ::: AQUI :::.
Nesta aula, o professor concluiu as explicações a respeito das Ideias-Força. Feito isso, foi solicitado que os alunos escrevessem uma redação a respeito destes conhecimentos, agora, elaborando, eles próprios, sua própria Ideia-Força, de modo original e profundo.
Como de costume, o professor, através de aula expositiva e dialogada, introduziu a noção de Ideias-Força com os estudantes...
O objetivo foi o de instruir a repeito da vida estudantil dos jovens, bem como, (re)contruir entendimentos mais profundos do que o senso comum a respeito dos porquês de se estudar hoje em dia.
Nesta aula o professor sorteou, entre os estudantes, uma série de países do extremo lesteeuropeu, da antiga Iugoslávia e da Ásia Central, para que os alunos elaborassem, a respeito deles, uma pesquisa geográfica. Tal pesquisa será apresentada, em data oportuna, ao grande grupo.
Nesta aula, os alunos iniciaram uma produção textual, com base no pensamento de George Steiner (1929-2020), encontrada em seu livro "A Ideia de Europa", no qual o filósofo e professor francês identifica cinco traços constitutivos da Cultura do Europeia.
Com base nisso, os estudantes deveriam elaborar um texto que identificasse, também, cinco traços constitutivos da escola e área entorno, texto que irá se chamar "A Ideia de Porto Novo", e que, pretende-se, será publicado.
Em nível de conversa mais ou menos despretensiosa, o professor instruiu os estudantes a respeito de como eles poderiam se organizar para o restante do presente trimestre letivo.
Foi explicado sobre o conceito de cronodisrupção e suas consequências para jovens adolescente de 9º ano.
Feito isso, o professor intruiu a respeito do conceito de Comunismo.
Após a última aula, dia 30 de abril, começou a chover torrencialmente no Rio Grande do Sul. As primeiras localidades a serem atingidas pelas chuvas foram as da Serra Gaúcha. Porto Alegre, também, quase que de imediato começou a sofrer.
Nesta aula, o professor fez uma explicação a respeito dos fenômenos que atingiram o estado, a capital e sobre os fatores internos e externos às cheias.
Em seguida, em uma conversa franca, alunos e professor falaram sobre os impactos disso tudo na vida de cada um.
Feito isso, foi proposta e leitura do texto "Três dias para ler", de Helen Keller (1880-1968). Os alunos deveriam ler o escrito da filosofa estadunidense, e, depois, responder: o que Keller tem a nos dizer hoje? Qual mensagem podemos retirar, desde o seu texto e da sua história, para a nossa vida?
Bombeiros atuam no resgate de moradores que deixam suas casas, na avenida Borges de Medeiros, em Porto AlegreFoto: Donaldo Hadlich/Código 19/Folhapress Fonte: Disponível em: <https://www.otempo.com.br/brasil/2024/5/8/qual-e-a-relacao-das-mudancas-climaticas-com-o-desastre-no-rio-g>. Acesso em 03 de jun., 2024.
Neste dia, que foi de volumosas e insistentes chuvas, em Porto Alegre, muitos estudantes faltaram.
Em virtude disso, as turmas 91 e 92 foram reunidas.
Destarte, através de aula expositiva dialogada, o professor fez o desenvolvimento do conteúdo, introduzido na aula anterior, ainda que tudo isso seja devidamente retomada na próxima aula.
Recomenda-se que os estudantes assistam ao vídeo abaixo:
Na aula de hoje, o professor distribuiu para cada aluno a sua ficha de controle da avaliação trimestral. O documento consiste um uma espécie de "boletim", no qual o aluno anota, para ele, para controle pessoal, as notas/ conceitos que está alcançando em cada uma das tarefas; e isso nas disciplinas de Geografia e Iniciação Científica.
Os alunos também ganharam, cada um, a sua lista de conteúdos para conferência. Esta lista traz um checklist com os campos correspondentes para que o aluno vá marcando os conteúdos já vistos ao longo do ano letivo.
Após as orientações a respeito do uso dos documentos acima citados, através de aula expositiva dialogada, o professor introduziu o estudo a repeito do continente europeu. Fez primeiro algumas reflexões iniciais dando conta da diminuta extensão territorial do continente europeu; uma península da Ásia (constituindo a Eurásia); bem como, de modo diametralmente oposto, do gigantismo cultual do continente.
Em seguida, passou a explicar o Espírito da Europa, utilizando-se, para isso, das ideias retiradas de "STEINER, George. La Idea de Europa. México: Ediciones Siruela, 2006".
Aconselha-se, para recompor e ir além, que se assista à videoaula, abaixo:
Através de aula expositiva dialogada, o professor explicou o conceito de Guerra.
Os elementos explicados perpassaram o "A Arte da Terra" de Sun Tzu (544 a. C. - 496 a. C.), "Da Guerra", de Carl von Clausewitz (1780-1831) e os acontecimentos atuais "Guerra Rússia vs. Ucrânia", "Israel vs, Hamas ('Israel vs. Irã)".
A máxima "A Guerra é a continuação da política, só que por outros meios" (de Clausewitz), foi debatida, bem como, o questionamento: "a Guerra Fria terminou ou não? Por quê?".
Essa aula pode ser recomposta lendo-se e interagindo-se com o que é disponibilizado, abaixo, a:
Nesta aula, através de aula expositiva dialogada, o professor explicou a terminologia Ordem Mundial, bem como, Nova Ordem Mundial. Fez um apanhado historiográfico desde o século XVI (Portugal e Espanha), a emergência do Reino Unido (em seguida, e ao longo de todo o século XIX) como potência mundial, e, ainda, o contexto da emergência dos EUA como a nova potência do século XX.
O apanhado histórico seguiu até o final da Segunda Grande Guerra, desde a qual, emergem o Mundo Bipolar; o socialismo encabeçado pela Rússia, na então União Soviética vs. o capitalismo encabeçado pelos EUA, na América e Europa (sobretudo na Europa Ocidental).
A fim de contextualizar a Guerra Fria que segue desde aquele Mundo Bipolar, o professor narrou partes do filme "Mr. Jones" ("A Sombra de Stalin", em português) - que conta a história Gareth Jones, um decidido e jovem jornalista galês (País de Gales (Reino Unido)) que, ainda antes da Segunda Guerra Mundial (1º de set., 1939 - 2 de set., 1945), viajou para a União Soviética, em 1933, e descobriu a chocante verdade por trás da “utopia” soviética e do regime de Josef Stalin.
Aconselha-se fortemente que os alunos, se puderem, assistam o filme. Trailer, abaixo:
Em seguida, o professor passou a instruir sobre a Guerra Fria, explicando e exemplificando, com muitíssimos elementos, essa guerra indireta entre os EUA e a URSS.
Falou-se sobre:
- Guerra Rússia vs. Ucrânia
- solos Tchernozion (um tipo de solo de grande fertilidade encontrado em algumas regiões da Europa Oriental, como a Ucrânia)
Nesta aula, os alunos deram as suas respostas a treze questões que procuravam sondar os conhecimentos apreendidos ao longo do 8º Ano do Ensino Fundamental.
Nesta aula, os estudantes foram orientados a elaborarem uma redação sobre o tema das Ideias-Força. As produções textuais serão publicadas nas Jornadas de Aprendizagemdos aluno.
Nesta aula, os alunos trabalharam em atividade de resolução de questões, com base em leitura, acerca dos diversos conflitos árabe-israelenses.
Para recompor o que foi estudado em aula, é interessante, ler:
Fonte: VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 9º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 146. Disponível em: <https://api.plurall.net/media_viewer/documents/2597767>. Acesso em 28 de nov., 2023.
Fonte: VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 9º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 146. Disponível em: <https://api.plurall.net/media_viewer/documents/2597767>. Acesso em 28 de nov., 2023.
Fonte: VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 9º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 146. Disponível em: <https://api.plurall.net/media_viewer/documents/2597767>. Acesso em 28 de nov., 2023.
Fonte: VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 9º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 147. Disponível em: <https://api.plurall.net/media_viewer/documents/2597767>. Acesso em 28 de nov., 2023.
Fonte: VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 9º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 147. Disponível em: <https://api.plurall.net/media_viewer/documents/2597767>. Acesso em 28 de nov., 2023.
Fonte: VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 9º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 147. Disponível em: <https://api.plurall.net/media_viewer/documents/2597767>. Acesso em 28 de nov., 2023.
Fonte: VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 9º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 147. Disponível em: <https://api.plurall.net/media_viewer/documents/2597767>. Acesso em 28 de nov., 2023.
Fonte: VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 9º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 147. Disponível em: <https://api.plurall.net/media_viewer/documents/2597767>. Acesso em 28 de nov., 2023.
Fonte: VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 9º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 147. Disponível em: <https://api.plurall.net/media_viewer/documents/2597767>. Acesso em 28 de nov., 2023.
Fonte: VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 9º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 148. Disponível em: <https://api.plurall.net/media_viewer/documents/2597767>. Acesso em 28 de nov., 2023.
Fonte: VESENTINI, J. W.. Teláris Geografia, 9º ano: ensino fundamental, São Paulo: Ática, 2018, p. 148. Disponível em: <https://api.plurall.net/media_viewer/documents/2597767>. Acesso em 28 de nov., 2023.
